JMJ Lisboa 2023 – O Reencontro

Na passada sexta feira, dia 08 de setembro 22 das pessoas da Paróquia da Marinha Grande que participámos na inesquecível festa que foi a JMJ Lisboa 2023,  que ficará para sempre gravada nas nossas memórias e corações, reencontrámo-nos e fizemos festa. Participámos em comunidade à volta da mesa na Eucaristia, fortalecendo o espírito e os laços de fé que nos unem em nome de Jesus, demos graças pelo dom da vida da nossa querida Irmã Susana e depois fortalecemos o estômago e a amizade num pequeno jantar partilhado.

Os 14 jovens e 8 adultos presentes jantámos, vimos futebol, conversámos, rimos, fizermos partidas uns aos outros, revivemos em fotos e nas conversas uns com os outros um conjunto de momentos vividos em ambiente de verdadeira amizade, espírito de partilha e de muita alegria.

TODOS fomos convidados a dar voz aos momentos que mais nos marcaram naqueles intensos, únicos e vibrantes 6 dias de festa.

A chegada do Papa, o podermos vê-lo ali tão perto, ouvi-lo; a participação em oração com aquela Via Sacra super bem encenada, com uma enorme carga emocional e assente em belíssimos textos com testemunhos reais fantásticos de pessoas como nós; o silêncio ensurdecedor de um milhão e meio de jovens; o andar de carrinho de choque, o comer farturas e a diversão que isso nos causou; a beleza da última noite no Parque Tejo o adormecer debaixo das estrelas e o acordar com o sol a nascer ao som de música vibrante que não deixou ninguém mal disposto às 7h da manhã; a participação nas catequeses do Rise Up nas paróquias e os jovens estavam muito entusiasmados porque alguns deles puderam participar ativamente com os seus testemunhos e experiências de vida. Tudo isto e muito mais não deixou NINGUÉM indiferente a esta experiência, independentemente das expetativas e da idade.

No rescaldo desta atividade do dia 08, o que sobressaiu foi o encontro e a partilha. Esperamos que este tenha sido o primeiro de muitos momentos de convívio e troca de experiências humanas, sociais e de fé deste pequeno grupo de jovens diferentes nas idades, nos modos de ser e pensar, nos sonhos e nos seus percursos de vida social e cristã, mas que no encontro alegre uns com os outros encontram Jesus Ressuscitado e seguindo-o querem ir mais além.

Para já estamos todos motivados para, seguindo a indicação do Papa Francisco, nos levantarmos, especialmente do sofá, e fazermos uma viagem de autocarro até Lisboa à zona de Belém, onde durante a JMJ decorreu a “Cidade da Alegria”. Na altura, por motivos diversos, não foi possível explorar. A “cidade da Alegria” já foi desmontada, mas nós podemos levar alegria à cidade.

 Ficou também agendado um outro encontro para o qual estes jovens foram desafiados a pensar se querem verdadeiramente comprometer-se com um projeto comum. Pedimos-lhe que trouxessem ideias simples, concretas, objetivas e realistas e que convidassem amigos para  juntos o desenharmos com o objetivo de TODOS podermos fazer um verdadeiro caminho de crescimento humano assente no encontro com eles próprios, com os outros e com Deus.

 

Testemunhos de quem esteve nas jornadas.

Grupo MG  A Caminho 1 (Semana completa)

“Acho que estas jornadas foram uma experiência incrível e super enriquecedora. Fiz amigos que quero levar para a vida e vivi momentos incríveis com eles. Estou grata por estas jornadas.”

 

“Cada dia uma experiência nova, cada dia uma emoção que tivemos, cada dia melhor e melhor”

 

“Na JMJ vimos que a nossa igreja está viva e recomenda-se, dos gritos nas ruas ao silêncio ensurdecedor de 1,5 milhão de pessoas na vigília, é inegável a fé em Cristo e o amor Dele por nós. Que a juventude do Papa não tenha medo, não deixe ninguém caído e saiba que somos TODOS juventude de Deus.”

 

“Vivi vários momentos inesquecíveis, conheci novas pessoas, mas sem dúvida nenhuma que o momento que mais me marcou foi a via-sacra.”

 

“Foi uma experiência inesquecível, amizades incríveis, pessoas fantásticas, descobertas a nível pessoal e memórias que irei levar para a vida. obrigada também aos responsáveis por nos aturarem”

 

“A JMJ Lisboa 2023 foi algo que nunca vou esquecer, os amigos que fiz, as pessoas que conheci e sobretudo a experiência que me proporcionou. Um evento extraordinário e incomparável.”

 

“Estas jornadas foram inesquecíveis, uma memória única que nunca esquecerei. “

 

“Foi mais um desafio que foi superado, com tanta emoção, esforço e trabalho para chegar até às jornadas.”

 

“Vou-me lembrar sempre dos laços que fiz e que vai ficar sempre no meu coração.

A JMJ foi uma experiência única, especial e enriquecedora de encontro não só com o Papa Francisco mas com Jesus, onde a alegria, fé e união entre os jovens de todos os cantos do mundo foi sentida intensamente.”

 

“ Gostei muito do Rise Up, ( catequeses) a maneira como foi feito. Dinâmico e nada maçador. “

 

Grupo Mg A caminho 2 (Fim de semana)

“O que eu gostei mais, eu acho que foi mesmo o facto de conhecer pessoas novas.
Fiz amizades, principalmente dentro do nosso setor, com pessoas do distrito de Leiria, no qual trocamos contactos e até já estamos a combinar de nos encontrarmos daqui a uns tempos.

Em relação ao que correu bem, eu acho que foi tudo no geral, exceto nas caminhadas de muito calor, que eram cansativas, e eu, pessoalmente, sangrei bastante do nariz, o que me deixou bastante nervoso no momento, apesar de ter tido sempre a ajuda de todos. 🫶🏽

Durante as JMJ, senti-me feliz, e ver o papa também foi um momento emocionante.

 As minhas expectativas da JMJ, não vou mentir, mas estavam mais altas. Talvez tenha sido porque apenas fui durante o fim de semana, mas achei que fosse algo mais "extravagante", apesar de ter sido divertido na mesma. Gostei muito! 😊”

 

“Não gostei de que estivemos sempre á chapa do sol enquanto podíamos fazer algumas atividades, estávamos sempre a parar durante bué tempo no sol e depois andávamos devagar e durante pouco tempo, podia ter sido mais organizado, senti me ansiosa mas também feliz porque foi único. Tinha expectativa de conhecer outras pessoas e culturas e esse facto  aconteceu mas não com a intensidade que eu gostaria.

De modo geral o balanço é positivo pois ao conviver com o meu grupo e outras pessoas a meu redor no ambiente de fé e felicidade os ensinamentos estão mais à flor da pele.

Saliento que a minha consciência ficou mais desperta para algumas questões e ensinamentos que o PAPA Francisco nos foi deixando: a humildade, a  alegria a sabedoria e a ideia de que nós jovens somos a juventude para o mundo e o futuro e que o AMOR de JESUS é  a única coisa no mundo grátis.”

 

“Na minha opinião as jornadas cumpriram com todas as expectativas criadas por mim. Evento muito bem organizado, só é pena de facto no recinto não termos qualquer sombra e termos de estar ao sol o dia todo, mas faz parte.

ADOREI o momento da vigília em que ficamos todos em silêncio é sem dúvida o meu momento de eleição das jornadas. É algo único e só quem lá esteve e sentiu sabe o quão bom foi.

No geral gostei bastante. Foi uma experiência única e  não sei se algum dia poderei vivê-la novamente. Claro tens os prós e contras mas isso é como qualquer evento , sendo as jornadas um evento mundial e com mais de 1,5 milhões de pessoas superou completamente as expetativas

A única coisa menos positiva foi não convivermos com mais culturas quanto gostaríamos.”

 

“A JMJ para mim foi uma experiência diferente e inesquecível. Gostei de conhecer pessoas de outros países, de "acordar" com o padre Guilherme, o incrível silêncio de 1,5 milhão de pessoas fizeram, o andar de metro pela primeira vez... Um obrigada a todos por terem feito parte desta experiência.”

 

“Eu gostei das jornadas. Não ao ponto de querer ir a Seul, mas gostei de fazer parte de algo tão grande. Nunca irei participar em nada desta dimensão, por isso irá ter sempre um lugar especial.

O que mais gostei foi ver o quão capaz Portugal e Lisboa foram de organizar tudo isto. Que orgulho. Também adorei, claro, ver tantos países no nosso país🥹 e daquele minuto de silêncio, foi impressionante mesmo. E daquela orquestra que fazia magia. E de dormir ao relento e ver o nascer do sol. E das pré-jornadas apesar de não ter estado assim tão presente.

O que menos gostei foi não ter conseguido falar assim com tanta gente. Não falar durante uns segundos, isso deu, mas ouvir a sua história. Percebo que dada a dimensão as coisas tinham de estar organizadas assim (por regiões, sem grandes atividades) mas era uma expectativa que tinha. E do calor louco mas isso não é culpa de ninguém 😂

Quem foi durante a semana irá dizer diferente, mas eu não fui por isso digo a minha realidade.”

 

“Eu gostei das jornadas apesar de ter sido um pouco diferente das minhas expectativas. Pensava que ia ter muito mais tempo para interagir com outras pessoas de outras nacionalidades. Mas isso se calhar não foi uma desvantagem porque deu para conhecer  ainda melhor as pessoas do nosso grupo e acho que foi uma experiência extremamente positiva.”

Haverá pressa no ar!

Andamos com Pressa no Ar há um ano, mais coisa menos coisa. Tem sido um turbilhão de emoções, como só os grandes projetos de Deus provocam. Do entusiasmo de quem não sabia para o que ia, para o sorriso cauteloso de quem sabe bem a alhada que lá vinha, passámos ao “está mesmo a acontecer” quando o Benjamim nos visitou, bem como a Ana Risco. Quando chegámos ao ponto de não retorno, o entusiasmo frenético deu espaço a uma atitude focada.

Observei estas mudanças com curiosidade e expectativa. Ninguém, mas mesmo ninguém estava preparado para o que nos esperava.  Deu muito mais trabalho do que os nossos piores pesadelos tinham sonhado!

Os voluntários superaram as nossas melhores e maiores esperanças; as famílias de acolhimento multiplicaram-se como cogumelos mágicos, ao ponto de a determinada altura não haver peregrinos que chegasse para todos.

E os peregrinos... bom esses deram-nos um banho de carinho, amizade, simpatia que ninguém previa.

Neste rescaldo dos Dias nas Dioceses, numa altura em que os nossos jovens, e o nosso ainda jovem padre Jorge, fazem parte daquela massa de gente que vira Lisboa do avesso, sento-me sozinho no cartório.

Ainda não consigo verbalizar bem o que sinto. Para além do trabalho na paróquia, o acompanhamento do COPinha, mas também uns trabalhos extra para dar apoio à equipa Diocesana que, como não podia deixar de ser, me deram bem mais trabalho do que eu esperava; sinto-me atropelado por tudo aquilo que se passou. Foi uma surpresa ver o rosto de Jesus formar-se à minha frente numa multidão plural, colorida e fortemente unida na busca e na resposta do amor de Deus. Nem as dificuldades de comunicação foram impedimento.

Ao pensamento e ao coração assumiu várias vezes uma pequenina, mas familiar, voz que me dizia: é esta a minha Igreja, é esta a Igreja que quero que continues a cuidar.

Esta semana, apareci de surpresa na Bobadela, só para dizer olá aos nossos jovens, ainda não se tinham instalado completamente, mas já havia qualquer coisa no ar.

Mesmo cautelosamente, coloco muitas esperanças em tudo isto.
Nos jovens, que se sintam parte de um algo maior onde vale a pena pertencer, como diz o Papa ser parte do TODOS.

Mas também nos mais maduros que deram, permitam-me a expressão, o litro estes dias. O COPinha, a equipa de cozinha, os que meteram férias, os que pausaram a reforma. Guardo com carinho a mistura de cansaço levado à exaustão com um entusiasmo que só pode vir do coração de Jesus, transmitido diretamente pelos sorridos agradecidos dos peregrinos.

Estes dias são “a prova acabada” que a nossa comunidade é capaz de ser um instrumento absolutamente incrível. A comunidade paroquial é muito mais do que o preceito dominical e a catequese para ser crismado e talvez padrinho. Aprendemos que a comunidade pode ser local de encontro com o amor de Deus, instrumento de transformação interior que ajuda a uma conversão e aproximação a Deus e ao seu projeto de amor.

Tocou-me a simplicidade e a humildade do senhor Arcebispo de Berlim. Quando a casa paroquial foi generosamente oferecida como família de acolhimento, tremi todo. e afinal, não podia ter recebido melhor hóspede. Simples, gentil, humilde. Trocámos impressões, dados estatísticos paroquiais e diocesanos. Partilhámos preocupações, a certeza de um futuro desafiante, mas também a certeza que é por aqui o caminho certo para levar a bom porto esta Igreja que o Senhor Jesus nos confia, a TODOS.

A coroar estes dias, e porque o coração aguenta sempre um bocadinho mais, tive oportunidade de rezar as vésperas com o Papa. Ficou-me que a pressa no ar que vivemos, se pode transformar em urgência missionária. Há muito a fazer para haja espaço. Há muito a fazer para que os que estão ainda de fora, queiram fazer parte deste todo. Temos um longo caminho pela frente sim.

Conto verdadeiramente com a generosidade e a energia dos nossos jovens, os jovens dos 0 aos 99 anos.

Todos os estes dias me encheram de uma alegria, que não é nova  mas, que por vezes, parece ser ofuscada pela vida pela espuma dos dias.

Não é demais voltar a agradecer a generosidade de todos os que oram voluntários e equipa. Quem foi generoso daquilo que é seu para que tudo corresse assim.

Estou certo de que guardaremos o carinho dos peregrinos.

Rezo, nesta tarde do dia 04 de Agosto, em que celebramos a memória de S. José Maria Vianney, padroeiro dos Párocos, para que esta Jornada Mundial não fique uma memória de dias que passaram. Rezo para que este entusiasmo continue a ser alimentado, nos sacramentos, na vida comunitária. Rezo para que não tenhamos medo de ser uma Paróquia Missionária, focada no anuncio que há lugar para TODOS. A mesa do reino tem lugar para todos e nós vamos fazer a nossa parte: vamos apertar-nos para que mais possam sentar-se. Vamos convidar, vamos partilhar, crescer e entusiasmar juntos. Rezo para que o carinho que nutrimos pelo Santo Padre se converta em acolhimento do Evangelho como ele é: desafiante e transformador.

Pe. Patrício Oliveira, pároco da Marinha Grande

Convite do sr. Bispo

Caríssimos membros da comunidade diocesana de Leiria-Fátima e a todos os que queiram participar,


Aproxima-se o início dos “Dias nas Dioceses” (26 a 31 de julho), inseridos no programa da Jornada Mundial da Juventude: JMJ-2023. Vamos acolher na nossa diocese 7.500 jovens que ficarão nas nossas paróquias e outras instituições, nas nossas casas e que farão parte das nossas famílias. Será uma bênção para as nossas comunidades.

Elegemos o dia 29 de julho para o grande momento diocesano da JMJ com uma festa para toda a diocese. Chamamos a este evento “Leiria Faith n’ Fun - Dia JMJ em Leiria” (Leiria, fé e festa).


Neste dia, a cidade de Leiria tomará as cores da Jornada Mundial da Juventude e as cores das mais de 50 bandeiras das diferentes nacionalidades que vamos acolher. Desejo que seja um encontro de festa para toda a comunidade diocesana e para a cidade, celebrando a fé a da sua universalidade.

Às 10h30, começamos o dia com a Eucaristia internacional, no Jardim da Almuinha Grande (Nova Leiria) e a partir das 14h00 a cidade abrirá as suas portas para atividades variadas de cariz espiritual, colaborativo, lúdico, musical e muita alegria nas ruas da nossa cidade, com concertos, conferências, propostas espirituais, testemunhos, confissões, jogos tradicionais e tantas outras coisas para as quais todos estão convidados. Esta é uma festa para toda a diocese e para quem quer que deseje participar.

    Programa geral:

10h30 Eucaristia presidida por D. José Ornelas, no Jardim da Almuinha Grande

12h30 Intervalo para almoço

14h00 Programa cultural e espiritual pela cidade de Leiria

18h00 Encerramento, no Jardim da Almuinha Grande


Peço aos párocos e agentes de pastoral que mobilizem a diocese para que todos façamos parte deste momento único de festa e de evangelização.

† José Ornelas Carvalho, Bispo de Leiria-Fátima

“QUEREIS OFERECER-VOS A DEUS?”

Foi na presença do cartaz que dá título a este singelo artigo e, devidamente colocado junto da imagem de Nossa Senhora do Rosário, que decorreu uma rica e inesquecível iniciativa do Movimento da Mensagem de Fátima da Marinha Grande, sempre com muita dinâmica ao longo do mês de Maio.

Todos os serões das terças-feiras, foram grandes momentos de aprendizagem e reflexão, orientados por sábios, mas humildes oradores, conforme se segue:

02/05 - Aparições do Anjo - P.e Carlos Miguel

09/05 - Maria, Senhora dos Mil Nomes e Aparições de N.S. de Fátima - P.e Patrício Oliveira

16/05 - Quem é Vossemecê? - P.e Jorge Fernandes

23/05 - O Segredo de Fátima - P.e Daniel Mendes

30/05 - Devoção dos Primeiros Sábados - P.e Filipe Lopes

Foram serões sempre com muitas dezenas de participantes, que depois de reconfortar a alma eram convidados a alimentar o corpo com os sempre muito agradáveis e fartos lanches partilhados, na nossa Tenda.

Todos os sábados, logo a seguir à missa da Catequese tivemos belos momentos de Adoração ao Santíssimo Sacramento, com as crianças, catequistas e pais.

Foi, oportunamente, entregue a cada criança da catequese um desenho com um esboço  da imagem de Nossa Senhora para que elas usassem a criatividade, colocando uma coroa, completassem o véu, desenhassem as mãos juntas ou abertas, o rosto, para representarem a devoção mariana que mais lhes tocasse o coração, de onde resultou uma bela exposição intitulada “Maria, Senhora dos Mil Nomes” , inaugurada no dia 13/05, com dezenas de maravilhosas e bem criativas pinturas e que foi visitada e apreciada por centenas de pessoas, na Tenda do nosso Centro Paroquial.

No dia 27/05, a seguir à missa da Catequese foi encenada a Aparição de Fátima, cujos actores foram crianças da Catequese que tão bem e tão responsavelmente representaram os seus papéis para muito agrado de uma Igreja cheia de entusiasmados espectadores.

Durante o mês de Maio esteve criado um espaço próprio e muito belo, com um grande e encantador coração de flores, devidamente iluminado, com um bonito quadro com os Pastorinhos e com uma linda caixa para pedidos de oração, onde todos os dias e com bastante participação era rezado o terço, pelas 17:30 horas. E, nas escadarias em frente ao altar esteve um grande e belíssimo terço todo feito de belas e artísticas flores de papel. Lindo!

No dia 13 de Maio os bancos da Igreja foram, especialmente, enfeitados com lindas flores.

No dia 1 de Maio, foi iniciada a Campanha da Mãe Peregrina, com a capelinha a ser distribuída pela comunidade para visitação da casa de cada um por 24 horas, enquanto houver interessados. E, têm sido muitíssimas as manifestações de vontade. Nesta iniciativa está incluída uma pagela com orações pela Jornada Mundial da Juventude.

E, fechámos com chave de ouro. E, que tão bem soube!

Do Assistente Nacional, P.e Daniel Mendes, um dos nossos oradores, recebemos a seguinte mensagem escrita: “Antes de mais, dar graças a Deus pelas maravilhas que vai realizando nas vossas vidas e na vida da comunidade...gostei muito de passar aquela noite convosco. O acolhimento foi top...nessas poucas horas que aí estive deu para sentir uma dinâmica muito interessante...e que tem por base o acolhimento e o bom gosto, como que a traduzir o que se vive interiormente...Por isso fico muito feliz e com alegria e Esperança no coração...porque o que tenho visto no MMF está muito longe do que acabo de ver...Enfim...um caminho que tem que ser feito...Que Nossa Senhora, Mãe da Igreja, interceda pelo nosso Movimento e o torne em dinamismo de “saída” missionária...”

O entusiasmo mantém-se bem vivo! E, já pairam no ar novas iniciativas pensadas para Outubro.

 Ana Duarte, em nome do MMF, Movimento da Mensagem de Fátima

A Marinha Grande acolhe os símbolos das JMJ com pressa no ar!

Música, cor, alegria e muita emoção encheram a nossa cidade na passada quinta-feira, dia 18, com a presença tão especial dos símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude que dispensam apresentações.

O desafio lançado à comunidade era simples: acolher os símbolos com os corações. A igreja estava pronta (e tão linda que estava a nossa igreja!) e o mais bonito de tudo, as pessoas estavam a transbordar de alegria e entusiasmo para fazer a festa e participar ativamente neste dia em cheio.

A celebração da eucaristia vivida por toda a comunidade deu início às atividades, animada pelas vozes do coro, cantando aquilo que todos sentimos, que há pressa no ar na nossa paróquia.

A festa seguiu pelas ruas em direção ao parque de merendas para o piquenique tradicional da nossa cidade, organizado pela junta de freguesia, e pelo caminho, na câmara municipal, fomos agraciados com palavras sentidas do sr. Presidente e um belo momento musical. Pelas ruas cantámos, festejamos e celebramos este grande acontecimento.

Já no parque de merendas, o almoço foi partilhado por todos os que ali se juntaram e, após um momento de explicação das visitas que ali levávamos, partimos apressadamente para encontrar famílias e grupos de convivas que se juntam anualmente pela mata, até s. Pedro de Moel.

Os visitados de seguida foram os utentes do lar da Santa casa da misericórdia, que se juntaram à festa cantando e dançando o hino da jmj, e adorando a cruz com o seu coração aberto para viver a fé em comunidade.

Depois de um passeio pelos lugares da nossa cidade, os símbolos seguiram para a igreja matriz, onde a comunidade se juntou em grande número para uma vigília de oração presidida pelo bispo d. José Ornelas que, com as suas palavras, nos ajudou a refletir sobre a visitação, tema central da jmj Lisboa 2023.

No final da celebração, os símbolos foram entregues às paróquias de Pataias e Alpedriz em ambiente de festa, no adro da igreja, terminando o dia com um chá partilhado na tenda pastoral.

A equipa que sonhou e preparou este dia não podia estar mais feliz com a experiência de encontro. Animados pelos símbolos, foi um dia intenso e rico para toda a comunidade que mais uma vez se reuniu e saiu da zona de conforto para ir apressadamente ao encontro do outro que sempre espera.

Já com vista à preparação dos dias nas dioceses, acontecerá no próximos sábado dia 27, um workshop de primeiros socorros para voluntários e famílias de acolhimento, preparado por duas enfermeiras que se juntaram à equipa com o coração disponível para partilhar os seus dons.

COPinha

Vi os Símbolos da Jornada Mundial da Juventude

Passaram e estiveram ontem na nossa querida paróquia da Marinha Grande os símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude.

Foi um dia muito preenchido e vivido em que houve muita “pressa e alegria no ar”!

Não seriamos uma multidão, mas aqueles muitos que ali estavam, ali participaram, ali celebraram, “compensaram” em entusiasmo e alegria a falta dos que não puderam vir.

Senti a certa altura uma certa inveja de já não ser jovem, para poder entusiasmar-me com tudo o que ali se passava, prenunciando o que há-de vir em Agosto, mas logo senti no meu coração aquela “voz” que me perguntava se não estava eu verdadeiramente entusiasmado com tudo o que se passava e ainda há-de passar?

E, claro, que apenas podia responder a mim próprio que sim, que estava entusiasmado, que me sentia jovem na fé, (porque a fé é sempre “jovem”), e que aos olhos de Deus, eu e todos seremos sempre jovens que Ele toma ao colo para nos encher de amor.

Nunca pensei que a presença daqueles símbolos fosse tão «presença»!

Olhei para eles durante muito tempo e senti-me “transportado” em Igreja para o caminho de vida que Deus a todos propõe desde sempre e para sempre.

Tocou-me particularmente aquela grande cruz, “despida” de adornos, (não me refiro à presença da figura de Jesus Cristo que estava ali bem presente), que se “impunha” no centro da nossa igreja.

E, naquela grande cruz, para além de Jesus Cristo Nosso Senhor, com a Mãe a Seus pés, vi retratados os três Papas das Jornadas Mundiais da Juventude, com tudo aquilo que as suas vidas podem e devem ser para nós exemplo de vida.

Muito particularmente veio ao meu coração de cada um desses Papas um exemplo, uma lição, uma missão, para os jovens e para todos nós.

São João Paulo II mostra-nos a entrega total perante a adversidade, seja ela qual for, e nele muito especialmente a saúde.

Aceita a terrível doença e vive-a numa entrega total a Cristo pela Igreja, (que somos todos nós), em Igreja e com a Igreja, mostrando-nos que só, unindo-nos a Ele, somos vida e testemunho para os outros.

Bento XVI ensina-nos a humildade, reconhecendo a sua fragilidade e pela Igreja, em Igreja e com a Igreja retira-se, para também nos mostrar que em momento algum nos devemos agarrar a cargos ou posições “importantes”, mas que apenas e só devemos estar disponíveis para servir conforme a vontade Deus.

Francisco leva-nos a querer viver pela Igreja, em Igreja e com a Igreja, a procura permanente dos outros, o sermos realmente os próximos do outro, sobretudo daquele que mais necessita espiritualmente ou materialmente.

À noite, com o nosso Bispo D. José, celebrámos a Fé em Igreja e não nos despedimos dos símbolos, mas guardamo-los no coração, para que nos levem sempre a essa consciência de que só somos verdadeiramente discípulos de Cristo em Igreja, pela Igreja e com a Igreja.

Sempre para a maior glória de Deus!

Joaquim Mexia Alves

Solenidade do Corpo de Deus

No próximo dia 8 de junho, a Igreja celebra a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Além das celebrações em cada paróquia e outras comunidades, a solenidade tem uma realização de âmbito diocesano na cidade de Leiria. A Missa, presidida pelo bispo D. José Ornelas, será às 16 horas, no jardim de Santo Agostinho. Seguir-se-á a procissão pelas ruas da cidade até ao adro da Sé, com este itinerário: Largo de Infantaria 7, Rua Tenente Valadim, Largo Alexandre Herculano, Praça Goa, Damão e Diu, Largo 5 de Outubro, Largo das For- ças Armadas, Rua da Vitória e Largo da Sé. Na procissão estarão presentes as filarmónicas das Cortes, da Caranguejeira e da Maceira, que nos honram com a sua generosa atuação e marcam o ritmo deste ato religioso.

Sob o título “Festa da Eucaristia: vamos cear com Jesus”, às 10h30, no jardim de Santo Agostinho, congregam-se as crianças do 3º e 4º ano da catequese com os catequistas para um conjunto de atividades organizadas pelo respetivo Serviço Diocesano, como já foi divulgado.

A preparar a celebração do Corpo de Deus, teremos, no dia 2 de junho, às 21h30, na Sé de Leiria, o CONCERTO ORANTE com cânticos eucarísticos executado pelo coro das celebrações diocesanas, como aconteceu na recente peregrinação diocesana a Fátima.

No triénio dedicado à Eucaristia, é desejo do nosso bispo, D. José Ornelas, que nesta celebração participem todas as forças vivas da Diocese de Leiria-Fátima: sacerdotes, congregações religiosas, movimentos apostólicos, escuteiros com as suas fardas e bandeiras, ministros da comunhão, acólitos, membros das comissões administrativas e conselhos pastorais e económicos com as bandeiras de igrejas e paróquias, confrarias e irmandades e demais pessoas empenhadas nas comunidades paroquiais.

Pe. Jorge Guarda

Comunicado sobre a gestão Pastoral da Capela da Garcia

Tendo-se verificado uma grande preocupação, sobre a gestão da capela da Garcia, da parte de alguns cidadãos aí residentes que a fizeram chegar ao bispo diocesano, cabe-nos fazer alguns esclarecimentos:

1.    Não é verdade que haja desejo de encerrar a capela, pelo contrário: a capela da Garcia continua a ter Eucaristia Dominical às 09h30 e desde o ano passado tem também eucaristia na primeira quinta-feira do mês; é também o espaço da adoração ao Santíssimo que decorre todas as segundas e quintas-feiras das 18h00 às 20h00;

2.    Não é verdade que tenham sido proibidos os velórios na casa mortuária da capela da Garcia. Estiveram suspensos durante a pandemia, como todas as outras, e encontra-se sujeita às mesmas regras que foram definidas, no desconfinamento, em articulação com o departamento de saúde pública;

3.    Não é verdade que tenha havido desentendimento com famílias a propósito de marcação de funerais, pois tal contacto nunca aconteceu, as famílias preferem contratar a agência funerária e encarregá-los desses contactos;

4.    Não é verdade que o pároco tenha demitido a comissão fabriqueira. Tendo chegado o fim do seu mandato, foi feita uma auscultação junto do povo de Deus, para que pudessem indicar nomes de pessoas, a quem se reconheça perfil adequado para o cargo, para as convidar a formar nova comissão, como de resto se fez nas restantes capelas.

a.   Reconheceu-se a importância de serem pessoas de vida e prática religiosa, que frequentem a capela, conheçam os seus hábitos e tradições e que vivam no seu dia-a-dia, que sintam a “casa” como sua, que entendam e vivam o espírito missionário que a Fé Católica anuncia.

b.   Reunida essa informação foram as pessoas indicadas convidadas para uma reunião a 22 de Agosto de 2022, cuja ata é também disponibilizada.

Verificou-se a necessidade de uma grande renovação da comissão, recorda-se que a Sra. Esmeraldina Fidalgo assume funções de tesoureira desde que há Conselho Económico na Paróquia da Marinha Grande, há já perto de 30 anos.

Das pessoas convidadas ninguém manifestou disponibilidade para ser parte da comissão, embora não recusem colaborar no cuidado ordinário da capela.

Acordou-se um modelo de gestão diferente do tradicional, assunto discutido nesta reunião e falado publicamente em pelo menos 3 missas:

c.   O grupo de senhoras, que têm sido voluntárias, acertaram reorganizarem-se em equipas de trabalho e ficam responsáveis pela preparação da liturgia, flores, limpeza e atentas a necessidades de manutenção;

d.   Em ordem diminuir a responsabilidade exigida a estes voluntários, seja participação nas reuniões, seja ser titular da conta, seja ter de registar e efetuar a contabilidade da capela, bem como a contagem e depósito dos ofertórios, decidiu-se que o Conselho Económico Paroquial passa a tratar da contabilidade, assumindo as despesas da capela, bem como as receitas de ofertórios. Importa reforçar que é prática habitual na Paróquia da Marinha Grande o dinheiro ser sempre manuseado e contado por duas pessoas, para segurança dos mesmos, e para que não haja espaço a dúvidas acerca da sua postura, o que se torna inviável quando não existe uma comissão.

e.   No que diz respeito à conta bancária, dado que não existe comissão nomeada pelo sr. Bispo, não há quem possa legalmente ser titular da mesma. A conta encontra-se ainda em nome do Padre Armindo Castelão Ferreira, dadas as dificuldades burocráticas do banco e do acidente do padre Patrício Oliveira e posteriormente da pandemia, não foi possível regularizar ainda esta situação.

No entanto, é entendimento do Conselho Económico que não se justifica manter uma conta aberta, cujo titular será sempre o Pároco, e à falta de outrem, o tesoureiro ou o secretário do Conselho Económico Paroquial. Seria uma duplicação de contas, de despesas e de burocracia desnecessárias. Entende o Conselho Económico que é mais fácil juntar à conta do Fundo Económico Paroquial, mantendo-se a contabilidade independente, bem como o valor acumulado da capela da Garcia, aplicado, como se encontra atualmente, situação que acontece atualmente com a Capela de S. Pedro de Moel, exatamente pelos mesmos motivos.

 

5.          A Paróquia da Marinha Grande, vem procurando, desde a tomada de posse do padre Patrício Oliveira, assumir-se como uma comunidade orientada para a missão, afastando-se claramente do modelo de manutenção pastoral. Há uma missão que se resume de modo simples na evangelização e no anúncio da Palavra. A prioridade é o serviço do povo de Deus, o seu crescimento humano e espiritual, bem como chegar a novas pessoas.

Reconhecemos e valorizamos o património imobiliário que existe, bem como as tradições da Paróquia, mas, como tem sendo dito abertamente na pregação dominical, é nosso desejo garantir a melhor oferta possível, com celebrações cuidadas, preparadas e não apenas “manter a garantia que há missa em todas as capelas” independentemente de serem necessárias ou participadas.

A preocupação principal será sempre o zelo pastoral pela comunidade da Marinha Grande e garantir que quem procura crescer na sua Fé, encontra um espaço adequado e uma comunidade que celebra e cuida do tesouro da sua Fé.

Entendemos que as estruturas físicas, como são as capelas e salões paroquiais, ou as equipas, serviços e movimentos, existem para servir as necessidades da comunidade. A vida paroquial orienta-se em ordem à missão e não à manutenção de estruturas tradicionais, físicas ou humanas.

Motivo pelo qual iniciámos novas dinâmicas: a Adoração ao Santíssimo na capela da Garcia e a utilização da capela de Albergaria como base para a pastoral juvenil paroquial.

Temos feito um esforço para antecipar um futuro que se prevê muito diferente, procurando formas de aproveitar os espaços que temos para servir a comunidade paroquial. E nesse sentido, envolver nos processos decisórios da vida pastoral, espiritual e litúrgica, diante da realidade e circunstâncias atuais, todos os agentes e paroquianos, por modo a que todos se sintam corresponsáveis e haja, na nossa paróquia, um dinamismo de escuta, compromisso de fé e de vida amadurecido, que nos leve a sentirmo-nos Igreja. Uma Igreja de portas abertas e de cristãos, discípulos e missionários segundo o coração e a vontade de Cristo e para o bem de toda a Igreja.

Assim o Espírito Santo nos ilumine e guie neste caminho que se quer de participação, comunhão e missão.

Pe. Jorge Fernandes, Vigário Paroquial
Pe. Patrício Oliveira, Pároco

Pode aceder à ata da reunião aqui

Crianças da Catequese festejam a Eucaristia

Foram 23 as crianças do 4.º ano da catequese que fizeram a sua Primeira Comunhão no dia 9 de Abril, na Igreja Paroquial da Marinha Grande. Devido às restrições decorrentes da pandemia de Covid-19, sacerdotes, catequistas e pais concordaram em adiar a celebração, que normalmente se teria realizado no 3.º ano, e por a realizar em vários momentos, ao longo do ano, com grupos mais pequenos, de modo a proporcionar melhores condições de segurança. Desta forma, a primeira experiência de Comunhão com Jesus na Eucaristia pôde ser vivida com maior maturidade e em ambiente mais sereno e íntimo.

A celebração decorreu inserida na habitual Missa da catequese infantil, às 16 horas, perante as outras crianças e a comunidade. Todos os meninos tiveram um papel ao longo dos vários momentos da liturgia, fazendo mais sua aquela festa. Vários pais participaram também de modo mais activo. No final, as crianças ofereceram uma flor à Mãe do Céu, padroeira da Paróquia da Marinha Grande sob a invocação de Nossa Senhora do Rosário.

Esta Missa foi ainda mais rica por ter coincidido com a liturgia de Domingo de Ramos, já em antecipação dos Mistérios Pascais.

Que São Francisco e Santa Jacinta Marto, pequenos-grandes apóstolos de Jesus Escondido, ajudem estas crianças a viver sempre com alegria e devoção o encontro com Cristo na Eucaristia, na companhia dos pais e de toda a comunidade.

Lúcio Gomes