Comissão da Igreja Paroquial está a contratar

O voluntariado na igreja vai além de simplesmente preencher lacunas de tarefas.

É um ato de serviço e doação que fortalece o senso de comunidade e promove o crescimento espiritual dos voluntários. Envolver-se ativamente nas atividades da igreja, permite aos voluntários encontrar um propósito maior e conectar-se de forma mais profunda com a missão e valores da nossa comunidade Paroquial.

A Comissão da igreja Paroquial tem como missão servir e fortalecer a nossa comunidade, especialmente nas tarefas essenciais relacionadas à preparação das Eucaristias na igreja Paroquial.

Neste momento por motivos de ordem familiar os elementos responsáveis estão com dificuldade em assumir todos os horários.

Precisamos de voluntários que possa e queiram dar uma ajuda neste serviço ao estilo de “sacristão”.

Se sente que o serviço é a sua vocação, contacte o cartório paroquial.

Estamos a recrutar para a Task Force Digital

A Task Force Digital, é a equipa responsável pelos materiais gráficos da Paróquia, Redes Sociais, Notícias, Newsletter, etc. 

Estamos à procura de um voluntário apaixonado por design gráfico para integrar a Equipa Task Force Digital. Se tens habilidades criativas, és pró-ativo e queres contribuir para a missão da paróquia, esta é uma oportunidade imperdível!

Responsabilidades:
Criar materiais gráficos para eventos, campanhas e comunicações da paróquia.
Desenvolver layouts para redes sociais, websites e newsletters.
Colaborar com outros membros da equipa para garantir uma identidade visual coerente.

Requisitos:

·  Experiência em design gráfico (profissional ou amadora).

·  Conhecimento de ferramentas como Canva, Adobe Photoshop, Illustrator ou outras similares.

·  Disponibilidade para colaborar remotamente e participar em reuniões virtuais.

Benefícios:

·  Contribuir para a divulgação das atividades da paróquia.

·  Fazer parte de uma equipa dinâmica e comprometida.

·  Oportunidade de crescimento pessoal e profissional.

Se estás interessado(a) em fazer a diferença através do teu talento, envia-nos o teu currículo e portfólio para email. Juntos, podemos fortalecer a presença digital da nossa paróquia e impactar positivamente a comunidade!

Assembleia vicarial da Vigararia da Marinha Grande

Reuniu este Sábado 13, na igreja de Picassinos, a Assembleia vicarial da Vigararia da Marinha Grande.

Começou muito bem com um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento, presidido pelo nosso Bispo D. José Ornelas.

 Realmente para nos reunirmos em Igreja, para debatermos a Igreja, para encontrarmos os caminhos da vontade de Deus para a Igreja, só o podemos fazer colocando em primeiro lugar Jesus Cristo, Cabeça da Igreja, e n’Ele e com Ele, deixarmos que o Espírito Santo nos guie.

Seguiu-se um breve momento de apresentação dos temas a debate, que se focavam sobretudo na necessidade de percebermos e discernirmos a Conversão Pastoral da nossa Diocese de Leiria- Fátima, mormente no que diz respeito à possível criação de Unidades Pastorais.

Devido à falta de vocações sacerdotais, percebe-se com facilidade que a “tradição” de uma paróquia e um pároco, começa a tornar-se muito difícil, para não dizermos impossível. 

Assim é preciso encontramos caminhos para esta indispensável conversão pastoral da diocese, embora a mesma não se reduza apenas à falta de sacerdotes.

Com efeito torna-se necessário perceber que a Igreja precisa colocar ao seu serviço os leigos que têm preparação para servir a Igreja, (e dar formação a todos os que se sentem chamados a servir), para que os sacerdotes possam estar mais livres para o seu ministério sacerdotal, muito especialmente na celebração dos Sacramentos, sobretudo aqueles a que apenas eles podem presidir.

E foi isso que fomos fazendo depois, divididos em vários grupos, para analisarmos e debatermos as perguntas que nos eram feitas no documento proposto.

Findo esse tempo de grupos de partilha teve lugar um lanche muito bem servido, para nos lembrarmos também que é à volta da mesa que melhor nos reunimos, seja em Igreja à volta da Mesa da Palavra e da Mesa da Eucaristia, seja em nossas casas em família.

Depois encontrámo-nos no salão de cima da igreja de Picassinos, (são sempre curiosas estas referências à “sala de cima”), para ouvir as conclusões dos diversos grupos de partilha e ouvirmos as palavras do nosso Bispo sobre a conversão pastoral da nossa Diocese, exortando-nos a estarmos abertos às necessárias mudanças.

Tal como começámos, também acabámos com a celebração da Eucaristia, a presença viva e real de Jesus Cristo na assembleia dos fiéis que se reúnem em Seu Nome.

Precisamos rezar muito, pedindo que o Espírito Santo a todos ilumine para que seja feita apenas e só a vontade de Deus na Sua Igreja.

Joaquim Mexia Alves

SEMANA DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES 2024

NOTA PASTORAL

Para quem sou eu?

Entre 14 e 21 de Abril, decorre a semana de Oração pelas Vocações. Assinalar a data não é só dar importância ao assunto, não é só reforçar a necessidade da oração para esta causa, mas é sobretudo um alerta e um despertar para a realidade das vocações na vida da Igreja e na vida de cada discípulo de Jesus, no contexto global do projeto de Deus.

Por isso, a prioridade é trazer a questão para o nosso dia a dia, para as nossas conversas, para as nossas catequeses, para as nossas celebrações, para a nossa pastoral. Não pode ser matéria tabu, ou apenas da exclusividade de alguns, ou então preocupação para um dia ou para uma semana. Daí a escolha do lema sugerido, a partir da Exortação Apostólica do Papa Francisco aos jovens, “Cristo vive”, no nº 286: “Para quem sou eu?”.

Antes de nos interrogarmos em relação ao presente — “Quem sou eu?” — interroguemo-nos quanto ao futuro: “Para quem sou eu?”. Deus quer que sejamos para Ele, mas quer também que sejamos para os outros. Assim se entende que as qualidades, as inclinações, os dons e os carismas, não são apenas para nós, mas também para os outros. Tudo o que é recebido, quando guardado, acaba por nos aprisionar, tende a isolar-nos e torna-nos infecundos.

Este ano, a Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios, avançou com a proposta deste lema, antes da divulgação da Mensagem do Santo Padre para o 61º Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Os materiais oferecidos foram preparados em colaboração generosa com o Secretariado das Vocações da Diocese de Viana do Castelo, a quem muito agradecemos. A Mensagem do Papa Francisco: “Chamados a semear a esperança e a construir a paz”, ressalta a diversidade dos carismas e a importância da oração. Será sempre um suporte, não só para o IV Domingo da Páscoa, o Domingo do Bom Pastor, mas para alimentar a coragem dos jovens em deixar-se cativar por Jesus e a confiar-lhe as suas questões mais profundas, ao longo de todo o ano, respondendo à pergunta: “Para quem sou eu?”.

Se a questão das vocações estiver na ordem do dia, nenhum de nós se sentirá excluído em ser semeador de esperança e construtor de paz, no ambiente em que habita e no estado de vida em que se encontra.

Que Maria, a Senhora das vocações, nos conceda a paixão pela vida e a coragem de nos envolvermos no cuidado amoroso daqueles que vivem ao nosso lado.

  

ORAÇÃO

Maria, Senhora da Visitação,
ajuda-nos a levantar, a despertar do sono,
a sair da indiferença,
a abrir as grades da prisão
em que por vezes nos encerramos.

Como Tu em relação a Isabel,
dá-nos a coragem de nos pormos a caminho,

para sermos peregrinos da esperança.

Como Tu em Nazaré,
dá-nos a serenidade para sermos construtores da paz.
Que no ambiente em que habitamos
e no nosso estado de vida,
possamos comunicar boas novas de alegria
e gerar vida nova.

Maria, Senhora da escuta,
permite que o nosso coração se deixe questionar:

“Para quem sou eu?”
Maria, Senhora das vocações,
acolhe-nos a todos,
para que ninguém se sinta excluído
e, como Tu, cada pessoa possa dar
uma resposta generosa e apaixonada.

Ámen.

 

Porto, 21 de março de 2024

+ Vitorino José Pereira Soares

Presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios

 

 

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA O LXI DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

(21 de abril de 2024 – IV Domingo de Páscoa)

Chamados a semear a esperança e a construir a paz

Queridos irmãos e irmãs!

O Dia Mundial de Oração pelas Vocações convida-nos, cada ano, a considerar o precioso dom da chamada que o Senhor dirige a cada um de nós, seu povo fiel em caminho, pois dá-nos a possibilidade de tomar parte no seu projeto de amor e encarnar a beleza do Evangelho nos diferentes estados de vida. A escuta da chamada divina, longe de ser um dever imposto de fora – talvez em nome de um ideal religioso –, é antes o modo mais seguro que temos de alimentar o desejo de felicidade que trazemos no nosso íntimo: a nossa vida realiza-se e torna-se plena quando descobrimos quem somos, as qualidades que temos e o campo onde é possível pô-las a render, quando descobrimos que estrada podemos percorrer para nos tornarmos sinal e instrumento de amor, acolhimento, beleza e paz nos contextos onde vivemos.

Assim, este Dia proporciona-nos sempre uma boa ocasião para recordar, com gratidão, diante do Senhor o compromisso fiel, quotidiano e muitas vezes escondido daqueles que abraçaram uma vocação que envolve toda a sua vida. Penso nas mães e nos pais que não olham primeiro para si mesmos, nem seguem a tendência dum estilo superficial, mas organizam a sua existência cuidando das relações com amor e gratuidade, abrindo-se ao dom da vida e pondo-se ao serviço dos filhos e seu crescimento. Penso em todos aqueles que realizam, dedicadamente e em espírito de colaboração, o seu trabalho; naqueles que, em diferentes campos e de vários modos, se empenham por construir um mundo mais justo, uma economia mais solidária, uma política mais equitativa, uma sociedade mais humana, isto é, em todos os homens e mulheres de boa vontade que se dedicam ao bem comum. Penso nas pessoas consagradas, que oferecem a sua existência ao Senhor quer no silêncio da oração quer na atividade apostólica, às vezes na linha de vanguarda e sem poupar energias, servindo com criatividade o seu carisma e colocando-o à disposição de quantos encontram. E penso naqueles que acolheram a chamada ao sacerdócio ordenado, se dedicam ao anúncio do Evangelho, repartem a sua vida – juntamente com o Pão Eucarístico – pelos irmãos, semeiam esperança e mostram a todos a beleza do Reino de Deus.

Aos jovens, especialmente a quantos se sentem distantes ou olham a Igreja com desconfiança, gostaria de dizer: deixai-vos fascinar por Jesus, dirigi-Lhe as vossas perguntas importantes, através das páginas do Evangelho, deixai-vos desinquietar pela sua presença que sempre nos coloca, de forma benfazeja, em crise. Ele respeita mais do que ninguém a nossa liberdade, não Se impõe mas propõe-Se: dai-Lhe espaço e encontrareis a vossa felicidade no seu seguimento e, se vo-la pedir, na entrega total a Ele.

Um povo em caminho

A polifonia dos carismas e das vocações, que a Comunidade Cristã reconhece e acompanha, ajuda-nos a compreender plenamente a nossa identidade de cristãos: como povo de Deus em caminho pelas estradas do mundo, animados pelo Espírito Santo e inseridos como pedras vivas no Corpo de Cristo, cada um de nós descobre-se membro duma grande família, filho do Pai e irmão e irmã de seus semelhantes. Não somos ilhas fechadas em si mesmas, mas partes do todo. Por isso, o Dia Mundial de Oração pelas Vocações traz gravada a marca da sinodalidade: há muitos carismas e somos chamados a escutar-nos reciprocamente e a caminhar juntos para os descobrir discernindo aquilo a que nos chama o Espírito para o bem de todos.

Além disso, no momento histórico presente, o caminho comum conduz-nos para o Ano Jubilar de 2025. Caminhamos como peregrinos de esperança rumo ao Ano Santo, para, na descoberta da própria vocação e pondo em relação os diversos dons do Espírito, podermos ser no mundo portadores e testemunhas do sonho de Jesus: formar uma só família, unida no amor de Deus e interligada pelo vínculo da caridade, da partilha e da fraternidade.

Este Dia é dedicado de modo particular à oração para implorar do Pai o dom de santas vocações para a edificação do seu Reino: «Rogai ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe» (Lc 10, 2). E, como sabemos, a oração é feita mais de escuta que de palavras dirigidas a Deus. O Senhor fala ao nosso coração e quer encontrá-lo aberto, sincero e generoso. A sua Palavra fez-Se carne em Jesus Cristo, que nos revela e comunica toda a vontade do Pai. Neste ano de 2024, dedicado precisamente à oração como preparação para o Jubileu, somos chamados a descobrir o dom inestimável de poder dialogar com o Senhor, de coração a coração, tornando-nos assim peregrinos de esperança, porque «a oração é a primeira força da esperança. Tu rezas e a esperança cresce, avança. Diria que a oração abre a porta à esperança. A esperança existe, mas com a minha oração abro a porta» (Francisco, Catequese, 20/V/2020).

Peregrinos de esperança e construtores de paz

Mas que significa ser peregrinos? Quem empreende uma peregrinação procura, antes de mais nada, ter clara a meta, e conserva-a sempre no coração e na mente. Mas, para atingir esse destino, é preciso ao mesmo tempo concentrar-se no passo presente: para o realizar, é necessário estar leve, despojar-se dos pesos inúteis, levar consigo apenas o essencial e esforçar-se cada dia por que o cansaço, o medo, a incerteza e a escuridão não bloqueiem o caminho iniciado. Por isso ser peregrino significa partir todos os dias, recomeçar sempre, reencontrar o entusiasmo e a força de percorrer as várias etapas do percurso que, apesar das fadigas e dificuldades, sempre abrem diante de nós novos horizontes e panoramas desconhecidos.

Este é precisamente o sentido da peregrinação cristã: estamos em caminho à descoberta do amor de Deus e, ao mesmo tempo, à descoberta de nós mesmos, através duma viagem interior, mas sempre estimulados pela multiplicidade das relações. Portanto, peregrinos porque chamados: chamados a amar a Deus e a amar-nos uns aos outros. Assim, o nosso caminho sobre esta terra nunca se reduz a uma labuta sem objetivo nem a um vaguear sem meta; pelo contrário, cada dia, respondendo à nossa chamada, procuramos realizar os passos possíveis rumo a um mundo novo, onde se viva em paz, na justiça e no amor. Somos peregrinos de esperança, porque tendemos para um futuro melhor e empenhamo-nos na sua construção ao longo do caminho.

Tal é, em última análise, a finalidade de cada vocação: tornar-se homens e mulheres de esperança. Como indivíduos e como comunidade, na variedade dos carismas e ministérios, todos somos chamados a «dar corpo e coração» à esperança do Evangelho neste mundo marcado por desafios epocais: o avanço ameaçador duma terceira guerra mundial aos pedaços, as multidões de migrantes que fogem da sua terra à procura dum futuro melhor, o aumento constante dos pobres, o perigo de comprometer irreversivelmente a saúde do nosso planeta. E a tudo isto vêm ainda juntar-se as dificuldades que encontramos diariamente com o risco de nos precipitar, às vezes, na resignação ou no derrotismo.

Por isso é decisivo, para nós cristãos, cultivar um olhar cheio de esperança no nosso tempo, para podermos trabalhar frutuosamente respondendo à vocação que nos foi dada ao serviço do Reino de Deus, Reino do amor, de justiça e de paz. Esta esperança – assegura-nos São Paulo – «não engana» (Rm 5, 5), porque se trata da promessa que o Senhor Jesus nos fez de permanecer sempre connosco e de nos envolver na obra de redenção que Ele quer realizar no coração de cada pessoa e no «coração» da criação. Tal esperança encontra o seu centro propulsor na Ressurreição de Cristo, que «contém uma força de vida que penetrou o mundo. Onde parecia que tudo morreu, voltam a aparecer por todo o lado os rebentos da ressurreição. É uma força sem igual. É verdade que muitas vezes parece que Deus não existe: vemos injustiças, maldades, indiferenças e crueldades que não cedem. Mas também é certo que, no meio da obscuridade, sempre começa a desabrochar algo de novo que, mais cedo ou mais tarde, produz fruto» (Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 276). E o apóstolo Paulo afirma ainda que fomos salvos na esperança (cf. Rm 8, 24). A redenção realizada na Páscoa dá a esperança, uma esperança certa, fiável, com a qual podemos enfrentar os desafios do presente.

Então ser peregrinos de esperança e construtores de paz significa fundar a própria existência sobre a rocha da ressurreição de Cristo, sabendo que todos os nossos compromissos, na vocação que abraçamos e levamos por diante, não caiem no vazio. Apesar dos fracassos e retrocessos, o bem que semeamos cresce de modo silencioso e nada pode separar-nos da meta última: o encontro com Cristo e a alegria de viver na fraternidade entre nós por toda a eternidade. Esta vocação final, devemos antecipá-la cada dia: a relação de amor com Deus e com os irmãos e irmãs começa desde agora a realizar o sonho de Deus, o sonho da unidade, da paz e da fraternidade. Que ninguém se sinta excluído desta chamada! Cada um de nós, no seu lugar próprio, no seu estado de vida, pode ser, com a ajuda do Espírito Santo, um semeador de esperança e de paz.

A coragem de se envolver

Por tudo isso digo mais uma vez, como durante a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa: «rise up – levantai-vos!» Despertemos do sono, saiamos da indiferença, abramos as grades da prisão em que por vezes nos encerramos, para que possa cada um de nós descobrir a própria vocação na Igreja e no mundo e tornar-se peregrino de esperança e artífice de paz! Apaixonemo-nos pela vida e comprometamo-nos no cuidado amoroso daqueles que vivem ao nosso lado e do ambiente que habitamos. Repito-vos: tende a coragem de vos envolver! Padre Oreste Benzi, apóstolo incansável da caridade, sempre da parte dos últimos e indefesos, repetia que ninguém é tão pobre que não tenha algo para dar, e ninguém é tão rico que não precise de receber alguma coisa.

Levantemo-nos, pois, e ponhamo-nos a caminho como peregrinos de esperança, para que também nós, como fez Maria com Santa Isabel, possamos comunicar boas-novas de alegria, gerar vida nova e ser artesãos de fraternidade e de paz.

Roma, São João de Latrão, no IV Domingo de Páscoa, 21 de abril de 2024.

FRANCISCO

CONVERSÃO PASTORAL DA DIOCESE DE LEIRIA – FÁTIMA, REFLEXÃO PAROQUIAL

No próximo dia 13 de Abril, a nossa paróquia acolherá a Assembleia Vicarial com o nosso Bispo, será na capela de Picassinos, nos moldes da Assembleia Vicarial Sinodal.
Somos todos, todos, todos, chamados a rezar e refletir a situação actual e a necessidade de ajustar as nossas estruturas e a organização pastoral, sejam os recursos humanos, seja geografia das paróquias.

Num mudo em transformação precisamos colocar todos os recursos ao serviço do mais importante: a missão da Igreja.

Em ordem a preparar esse encontro, é importante que estejamos familiarizados com a questão, para que o encontro seja verdadeiramente uma partilha de soluções e novas perspectivas.

O seguinte documento ajudará a preparar esse momento.

 Da Carta Pastoral do nosso bispo,
para o triénio 2023-2026
Pelo Baptismo somos Igreja Viva e Peregrina”:

         “A atitude sinodal de comunhão, participação e missão deve marcar o nosso modo de estar na Igreja.(...) Nos processos de discernimento da vontade de Deus, seguiremos o mesmo caminho: abertura ao Espírito, escuta recíproca, participação, oração, discernimento pessoal e comunitário que envolva as estruturas diocesanas, as comunidades de Vida consagrada, os movimentos e os grupos de vida e ação. (...) 

         (...) Este modo comunitário de partilhar responsabilidades ajuda a criar a mentalidade de serviço e de participação na vida da comunidade e na sua missão.

Por isso, numa Igreja sinodal, nenhuma comunidade vive isolada, mas é sempre parte de uma comunhão aberta e alargada à Diocese, a toda a Igreja, ao mundo. (...) Por isso a transformação sinodal deve privilegiar a coordenação entre as várias paroquias, tanto entre presbíteros que a elas presidem como entre os responsáveis de ministérios laicais e outros serviços.

         (...) Este tipo de coordenação e de sinergia (cooperação, ação conjunta) pastoral deve ser aprofundado e entendido através da criação de “Unidades Pastorais” como prevê o Plano Pastoral para o triénio.”

Podemos definir as Unidades Pastorais como determinadas comunidades paroquiais próximas, com certa semelhança e afinidade que, em sinal de comunhão, realizam uma atividade pastoral de missão com pluralidade e diversidade de ministérios, vocações, carismas e funções, confiadas pelo bispo a um presbítero ou equipa de presbíteros, capazes de promover fraternidades sacerdotais ou equipas de vida apostólica, constituindo uma comunidade missionaria eficaz, permitindo uma melhor distribuição de recursos humanos e materiais, uma maior participação e cooperação, uma melhor coordenação missionária e pastoral em ordem a otimizar o anúncio do Evangelho e a construção do Reino de Deus.

Para debate e reflexão:

1. A vida e missão confiada por Jesus á Igreja é essencialmente centrada em três polos – Evangelização, criação de discípulos missionários e serviço – que se concretizam na vida das comunidades paroquiais no anúncio do Evangelho (Ensino/Catequese) na celebração dos sacramentos (Liturgia) e no apoio/assistência às famílias e irmãos mais carenciados (Caridade).

Na nossa paróquia, movimento, serviço como vivemos esta tríplice dimensão do ser cristão, ser Igreja? No presente da vida paroquial quais são os pontos fortes e fracos que encontramos? Que desafios / sugestões se apresentam como necessários para levar por diante a missão que Deus nos confiou: Evangelizar, “fazer discípulos missionários”, celebrar a fé e exercer a caridade?

 

2. Se a falta de padres é uma realidade dos nossos tempos não deve ser a única razão que aponte para a conversão da nossa Igreja Diocesana e para a criação de Unidades Pastorais. A redescoberta de uma responsabilidade coletiva e partilhada na pastoral, em que a vocação baptismal dos leigos (ministérios laicais) é um objetivo a ter em vista, levará a uma pastoral ordenada e sinodal, de conjunto e colaboração entre sacerdotes, consagrados e leigos para um determinado território.

Esta estrutura/ambiente pastoral implica uma conversão de mentalidades nos agentes pastorais e nas próprias comunidades cristãs. É preciso que não se entenda esta mudança ou conversão como uma ameaça ou uma perda de supostos privilégios, mas uma oportunidade de renovação missionária e de enriquecimento da vida comunitária pela participação proactiva de todos os batizados com a sua diversidade de carismas.

A nossa paróquia tem características para, em conjunto com outras paróquias (desta ou de outra vigararia), constituir uma Unidade Pastoral? Há afinidade geográfica, social, cultural e religiosa e dinamismos e oportunidades pastorais com que paróquias? Porquê com estas paróquias?

 

3. Não podemos fazer a renovação / conversão da nossa Paróquia e Diocese sozinhos porque nenhuma pessoa ou comunidade tem em si a totalidade dos dons e carismas que possam isoladamente levar por diante o anúncio do Reino de Deus.

Estamos numa época de mudanças, de transição em que Deus nos pede discernimento (apreciação) da realidade em que vivemos pessoal e comunitariamente a fé. Como nos é dito no Concilio Vaticano II estar atentos aos “sinais dos tempos” e perceber, iluminados pelo Espírito Santo, aqueles que são os caminhos que Deus nos pede que percorramos para o hoje da Igreja!

Nenhuma organização eclesial muda por si mesma, mas pela conversão pessoal, espiritual, pastoral e missionária e assumindo a atitude de sinodalidade.

Estamos dispostos a aderir e participar neste caminho de conversão e renovação da nossa paroquia e diocese, pessoal e comunitariamente? Como? Que dificuldades pressente que possam dificultar a concretização deste processo?

Olha pr’ó Senhor: jovens convidados a viverem o Tríduo Pascal no Seminário

Estamos a menos de duas semanas de celebrar o acontecimento central da fé de nós cristãos: a Páscoa. Para que este acontecimento maior não te passe ao lado, a equipa do Seminário de Leiria propõe que vivas de forma mais intensa estes três dias do Tríduo Pascal.

Durante estes três dias, entre formação e celebração, entre silêncio e partilha, entre caminhadas e recolhimento, aprofundamos o significado de cada um desses dias na vida de Jesus Cristo e na nossa vida de cristãos, vivendo e celebrando cada um desses passos marcantes.

Quando te inscreveres, enviamos-te informação mais detalhada.

Programa: de quinta-feira (28 de março), às 17h00, até sábado (30 de março), à meia-noite (final da Eucaristia)

Local: Seminário Diocesano de Leiria

A inscrição deve ser feita através deste link: http://l-f.pt/QuvS

Direito ao aborto na constituição é «decisão prepotente em relação ao futuro» – Isilda Pegado

A presidente da Federação Portuguesa pela Vida considera que a colocação do direito ao aborto na Constituição francesa é uma “decisão prepotente em relação ao futuro” e é uma “violência atroz”.

“Esta decisão de pôr na Constituição este di- reito é uma decisão prepotente em relação ao futuro e é de uma violência atroz”, disse Isilda Pegado à Agência ECCLESIA.

A França colocou na Constituição o direito ao aborto e a Academia Pontifícia para a Vida (organismo da Santa Sé) emitiu um comunicado onde afirma que, precisamente na era dos direitos humanos universais, não pode haver um direito de suprimir uma vida humana.

Uma decisão que levanta questões e que pode interferir com outros direitos, também eles consagrados na Constituição.

“As democracias não são só o poder da maioria porque, senão a maioria (51%), podia decidir eliminar os outros 49%, há valores que têm que estar subjacentes às democracias e que efetivamente lhe dão legitimidade”, afirmou a responsável.

Após a II Guerra Mundial foi aprovada a Declaração Universal dos Direitos do Homem, que diz no artigo terceiro que todo o indivíduo “tem direito à vida, à liberdade e à proteção”. A França assinou esta declaração e agora “não protege o bebé que vai nascer”, lamentou Isilda Pegado.

“Não encontramos aqui qualquer proteção à vida daquele que está por nascer e daquele que não tem ninguém que o defenda”.

A sociedade demitiu-se “de defender aquele que está por nascer” e isto gera, “não só em relação ao aborto, outros tipos de violência”, afirmou a presidente da Federação Portuguesa pela Vida.

O facto de figurar em Constituição acaba por passar uma mensagem de que tudo é relativizado, de que tudo é, de alguma forma, instrumentalizado em função de uma ética de conveniência construída à medida do tempo, dos gostos e das perceções das coisas.

“Eu nem lhe chamo ética, aquilo que me pa- rece é que é uma esquizofrenia”, acrescentou Isilda Pegado.

Esta situação vai gerar problemas em termos jurídicos, mas o que preocupa mais a responsável da federação é “a infelicidade que o aborto causa nas mulheres que recorrem a ele e a destruição da própria sociedade que a prática do aborto implica”.

Estas são situações que a sociedade “está a cavar e que, efetivamente, redundam depois em outro tipo de violências que ninguém pode prever e que, efetivamente, são gravíssimas”.

“Ninguém tem a ousadia de dizer que o aborto é um bem”, completa Isilda Pegado numa entrevista emitida esta segunda-feira no Progroma ECCLESIA na RTP2.

Agência Ecclesia

Mensagem para o dia do Pai

Despertar o coração
19 de março de 2024

O Dia do Pai, na Solenidade de S. José, acontece no centro da caminhada quaresmal. Não podemos, por isso, fugir ao programa de renovação pessoal e comunitário proposto pelo Papa Francisco para este tempo favorável. Com a sua habitual sabedoria convoca-nos para reviver a experiência do Povo de Israel quando teve de deixar a terra de escravidão, no Egipto, para alcançar a liberdade e felicidade, na Terra Prometida. Uma passagem marcada por muitas opções e coragem que nos devem inspirar. Trata-se de reestruturar um projeto de vida mais humano e, consequentemente, mais cristão.

O Santo Padre recorda que a quaresma é tempo de “parar para agir”. É aqui que podemos colocar a vivência do Dia do Pai. Um momento de graça que nos leva a viver de um modo diferente.

Olhando para o mundo hodierno, verificamos que é já um lugar comum reconhecer o enfraquecimento das relações dentro e fora da família. Estamos submetidos ao império da tecnologia, da informática, da inteligência artificial. Perdemos o sentido de viver em comum e contentamo-nos com relações protocolares e vazias de significado. Tornamo-nos frios e distantes, mesmo que a viver lado a lado ou comendo à mesma mesa. Parecemos ilhas ou bolhas fechadas, no mundo de um egoísmo despótico e desprezador onde o “essencial é invisível aos olhos”. Faltam-nos presenças, palavras, carinho, ternura, compaixão, em suma, gestos que mostrem sem-vergonha nem complexos que nos queremos verdadeiramente bem pois nos amamos apaixonadamente e sem receio de o mostrar e manifestar.

O “agir” da quaresma no mundo da família, interpelador para o Dia do Pai, deveria consistir em corporizar o que o Papa Francisco sugere na referida mensagem.

Precisamos de fazer com que “o coração atrofiado e isolado desperte”.

O que isto significa ou pode significar deverá ser discernido em família e em momentos de diálogo fecundo. Assumindo este compromisso, o Dia do Pai não será uma data fugaz e passageira, mas deixará marcas no quotidiano familiar. Importa, por isso, parar neste dia para que o coração ocupe o lugar que sempre teve e que, agora, a modernidade parece substituir pela frieza da técnica e da pressa.

“Reabilitar” o coração numa dupla vertente. Neste dia não basta pensar que “temos” um Pai. Não podemos, porém, negligenciar a outra certeza de que, também, posso “ser” pai. Diante do pai devemos permitir que os gestos de maior proximidade e ternura aconteçam. Não bastam as prendas ou as mensagens. Vamos mergulhar dentro do nosso ser família e dar outra profundidade ao conviver quotidiano. Sendo “pai”, o agir com o coração pode exigir maior presença silenciosa e despretensiosa que estimula, sem impor relacionamentos. Tudo muito mais sereno e calmo, mais positivo e propositado, feito de sinais que nada pretendem nem esperam. Espontâneos.

Expressos abertamente diante de todos ou nos espaços de maior intimidade.

Na caminhada libertadora do Êxodo que inspira este percurso quaresmal, Moisés foi amando o seu povo com muitas dádivas e ofertas, pois sabia ser filho diante de Deus Pai, ser amor e não apenas determinador de ordens e preceitos. O amor estava antes e acima. Daí que a paternidade humana, a oferecer ou a respeitar, tem de voltar à fonte do amor primeiro de um Deus que caminha com o povo em momentos de luta e consolação, nas horas de festa como no desânimo, mas sempre com sinais de doação e entrega. Despertar o coração exige que ultrapassemos os modelos humanos que estão imperando no ambiente familiar, e nos confrontemos com a fonte do amor para aí encontrar inspiração e coragem para um amor que nunca se cansa, mas sempre se renova.

S. José, Dia do Pai, momento de paragem para filhos e pais dando asas ao coração e a tudo o que ele sugerir. Ousemos ser concretos e audazes. Não tornemos o amor como algo meramente repetitivo e marcado por gestos impostos pela sociedade do consumo. Algo material e de momentos. Apostemos no permanente de um ambiente familiar, tornando-o mais acolhedor, simpático, gentil, com menos palavras, talvez invisível, mas carregado do que verdadeiramente permanece para além de um dia comemorativo.

E se as circunstâncias não nos permitem tais passos, no coração descobriremos “aquela voz” que nos sugerirá o que fazer, porque o amor não tem impossíveis.

Reabilitemos o coração. O que poderá significar esta expressão do Papa? Toca a cada um descobrir e em família discernir em conjunto. Recordamos, ainda, quanto o Papa Francisco refere em relação a S. José apresentando-o como o “homem com coração de pai” e um “pai com coragem criativa”. Os sonhos que comandaram a sua vida indicam que algo de surpreendente poderá acontecer se os colocarmos no seio da família. Não permitamos que o nosso coração seja “atrofiado” e “isolado”.

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7ª Mostra de Sopas

Após o enorme sucesso das últimas edições, será já no próximo dia 16 de março que Picassinos irá receber a 7ª Mostra de Sopas, no salão de festas da Igreja de Picassinos, Marinha Grande.

Com início marcado para as 19 horas, a comissão da Igreja de Picassinos conta ter mais de 15 sopas à disposição, para provar e apreciar, oferecidas por restaurante e cafés da região e também por populares.

Além das sopas, não faltarão as bifanas, para os menos apreciadores de sopas, nem o café d’avó e os doces, entre eles as deliciosas filhoses e o apetitoso arroz-doce.