ALTERAÇÃO AO PROGRAMA PAROQUIAL DOS PRÓXIMOS DIAS

Caros Amigos,

Certamente muitos já saberão, tivemos que alterar o nosso programa previsto.

O padre Rui estava já desde a semana passada em isolamento profilático, tendo agora testado positivo, bem como o diácono Jorge,
O padre Patrício está negativo, mas já todos sabemos o quão traiçoeiro é este vírus, estamos agora os três em isolamento profilático em casa, de acordo com as instruções da nossa Delegada de Saúde.

Queremos que fiquem todos descansados, não há motivo para alarme, os poucos contactos que houve já foram sinalizados e estão todos a ser vigiados.

Cá por casa estão todos bem dispostos e sem sintomas .

Por este motivo, as celebrações e actividades semanais ficam suspensas.

Para o fim de semana estão asseguradas as seguintes celebrações:

Sábado

Celebração da Palavra 16h00 na Igreja Paroquial

Missa -19h00 na Igreja Paroquial

Domingo

Missa em Picassinos 09h30

Missa na Igreja Paroquial e no Pilado às 11h00

Não haverá missa das 19h00 no Domingo.

No dia 07 segunda-feira haverá missa vespertina na Igreja Paroquial às 19h00

No dia 08 haverá missa em Picassinos 09h30 e na Igreja Paroquial 11h00.

Estamos ainda a ajustar o fim de semana 12 e 13. Adiaremos também o Christmas Carols para uma data mais conveniente.

Sabemos que podemos contar com a vossa oração, compreensão e paciência.

Sobre as Celebrações da 1ª Comunhão

 Caros pais e catequistas,

Após as recentes notícias acerca da evolução da situação no nosso distrito e após o comunicado da Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Leiria: “Recomendar à população em geral, e sobretudo às famílias, o cancelamento de todas as actividades que impliquem a acumulação de pessoas, tais como festas familiares e outras, restringindo ao mínimo os contactos sociais”, algumas pessoas manifestaram dúvidas acerca da realização da 1ª Comunhão.

Depois de termos ouvido e recebido as orientações dadas pelos nossos governantes e no seguimento das diretrizes dadas pela hierarquia da Igreja, no que respeita à celebração dos sacramentos, julgamos ser importante prosseguirmos com o calendário das nossas celebrações da primeira comunhão e batismos, bem como, a realização do crisma nas datas previstas.

No que toca à primeira comunhão, reitera-se o pedido de só se sentarem no banco do catequizando que recebe a primeira comunhão, pessoas que coabitem na mesma casa, com a eventual exceção, aberta para os padrinhos dos que vão ser batizados.

A pandemia não conhece limites, não conhece fronteiras e ninguém pode pensar em escapar impune. Somos todos atingidos e envolvidos de modo direito ou indireto.

Tudo temos feito para que as nossas celebrações não sejam um foco de contaminação e propagação da COVID19 (desinfeção dos bancos e mãos, cumprimento do distanciamento social recomendado), no entanto, a fase em que nos encontramos pede-nos sabedoria, clarividência e compromisso comum, para que todos os esforços e sacrifícios feitos até agora não sejam inúteis.

Reforçamos este aspecto que tem levantado várias dúvidas: é-nos permitido ocupar o banco da igreja com quem se partilhe a mesma casa. Essa possibilidade não se estende a familiares ou amigos convidados.

Certos do transtorno que provoca não podermos juntar as nossas famílias como é hábito, queremos, no entanto, focar os nossos esforços no mais importante que é o crescimento dos nossos jovens. Não seria, certamente, bom indício cancelarmos a celebração porque não podemos fazer uma festa em casa.

Do mesmo modo, não havendo perspectivas de melhorias da situação a curto prazo, o cancelamento para data incerta também não nos parece uma opção para estas crianças que têm manifestado o seu empenho e entusiasmo com esta celebração.

Foi, no entanto, a vontade de alguns pais que assim preferiram cancelar a participação dos seus filhos neste momento, até uma altura mais favorável.
Naturalmente que estas celebrações não são obrigatórias e se for vontade dos pais adiarem a termo incerto, poderão fazê-lo (caso prefiram adiar, informem o mais rápido possível o respectivo catequsita).

Estamos certos de que todos, pais, catequistas e nós Equipa Pastoral, estamos preocupados e a trabalhar pelos melhores interesses das nossas crianças, pedimos uma vez mais que tudo possa decorrer com normalidade e no máximo respeito pelas normas e segurança de todos.

Confiemos a nossa paróquia, as nossas famílias à proteção divina e peçamos a intercessão de Nossa Senhora do Rosário para que possamos continuar a viver a nossa fé em Igreja, com este sentido do bem comum e promoção do amor fraterno.

 

Pe. Patrício Oliveira, pároco

Pe. Rui Ruivo, vigário paroquial

Terço dos homens

Caros amigos,

após um longo interregno pensamos que estão reunidas as condições para reiniciarmos o Terço dos Homens. Claro que serão necessárias algumas regras que passamos a expor.

Continuaremos a rezar mas terceiras quarta feiras de cada mês e assim a data aprazada seria já o dia 16 de Setembro pelas 21.30 na nossa igreja da Marinha Grande.

Algumas regras por causa do COVID:

1 - Não haverá o convívio final;

2 - À entrada da igreja estará gente com gel para purificar as mãos. Claro que é imperativo o uso da máscara.

3 - Cada um toma um lugar onde esteja o autocolante que define o lugar, ou seja, não haverá gente junta mas separada.

4 - Por isso mesmo utilizaremos o microfone e como tal só uma pessoa orientará a recitação do Terço, alternando em cada quarta feira.

5 - No final precisamos de voluntários para desinfectar os bancos que foram ocupados. É coisa rápida, pois já o fazemos em todas as Missas.

6 - No final mesmo cá fora, devem manter-se as máscaras e cada um dispersar para a sua casa.

Tragam mais homens, mais novos, todos, para rezarmos e pedirmos a Deus que nos liberte desta pandemia que está a colocar em perigo não só as vidas, mas também a economia e tudo o resto.

Os Avós são um tesouro

Mensagem da Comissão Episcopal do Laicado e FamíliaPara o dia dos avós - 26 de julho de 2020

São os primeiros a chegar à maternidade e reconhecem de imediato qualquer parecença familiar. Seguram com confiança a fragilidade de um recém nascido e adormecem birras de sono como mais ninguém. São avós. Andam de mãos dadas pelos passeios. Ficam quietos à beira mar, enquanto as ondas molham pés pequeninos. Compram aquele gelado, limpam os joelhos feridos em brincadeiras de rua, dão o banho ao final do dia, à espera dos pais que hão-de chegar. São avós. 

Reparam que é preciso comprar sapatos novos, descobrem qual o brinquedo sonhado e dizem adeus, com os olhos molhados, quando recebem abraços demorados nas despedidas. Mais tarde, ouvem em silêncio as queixas, as dúvidas e os sobressaltos. Compensam em amor as ausências, as zangas, as dificuldades de pais ocupados, de vidas separadas. Conhecem os primeiros namorados, ajudam a pagar as despesas das escolas e aquela viagem tão desejada. São avós. 

Emocionam-se com etapas vencidas, com os estudos terminados. Preocupam-se com os fracassos, acendem velas em dias de exame, rezam pelos seus netos. Criam laços que não conhecem limites, que não reparam na aparência das coisas, mas que se focam na disponibilidade total, no amor incondicional. Os avós sustentam a vida das famílias, não só porque muitas vezes permitem a sobrevivência ou algum desafogo, mas porque são as raízes de tantas vidas. Contam as histórias de cada passado, ajudam a perceber a diferença entre essencial e supérfluo. 

Os avós são testemunho concreto e real de outros tempos, tantas vezes marcados por dificuldades, lutas e carências. E quando o contam, sentados à mesa em almoços de domingo ou felizes com uma visita inesperada, transformam histórias antigas em lições de vida. E quem os escuta com mais atenção são os mais novos, encantados com as aventuras passadas em terras distantes ou a descrição cuidada de uma casa, de um passeio, de umas férias.

Os avós são um tesouro. 

Neste tempo que vivemos, precisamos de o dizer de forma clara, de o defender de forma assertiva. E os tesouros são protegidos, tocados com cuidado e admiração. Uma sociedade que não protege, não cuida, não admira os mais velhos, está condenada ao fracasso. Porque tal como a natureza nasce e renasce, tal como a semente cresce e é lançada à terra, assim a vida corre e decorre. Quem é cuidado será capaz de cuidar. Quem aprende será capaz de ensinar. Quem é protegido será capaz de proteger. Quem é amado será capaz de amar. 

Os avós são um tesouro? Se pudéssemos fazer a pergunta a Jesus Menino, se pudéssemos ouvir Nossa Senhora a falar-nos de Seu Pai, São Joaquim, ou de Sua Mãe, Santa Ana, talvez percebêssemos melhor a verdade deste tesouro. Aparentemente não podemos e sabemos tão pouco sobre estes Avós…, mas no nosso coração podemos escutar o que Jesus tem para nos dizer. E talvez, talvez sintamos a vontade de correr para os braços de um avô velhinho, de uma avó sozinha. Ou de rezar por quem já partiu. Ou de contar a um filho, a uma neta, a história dos avós, dos bisavós, de todos os que nos deram a vida. Os avós são um tesouro.

O DIA DOS AVÓS é uma oportunidade para dar graças, abraçar e celebrar a presença dos Avós no passado e no presente, ir às próprias raízes e descobrir neles a ternura e o amor de Deus.

Casa de Retiros propõe 4 dias de oração e reflexão

A equipa formadora do Seminário Diocesano de Leiria vai organizar durante o mês de agosto quatro dias de oração e reflexão.
O convite estende-se a todos os que quiserem dedicar umas horas ao silêncio, à reflexão e ao encontro com Deus na oração. Em cada um dos dias programados haverá um orador e um tema diferentes, pelo que os participantes podem escolher um ou mais dias. O local da atividade será a casa de retiros de São José, no edifício do Seminário de Leiria, e terá início às 9h00 para acabar às 19h00.

Para participar é obrigatória a inscrição e uso de máscara durante o tempo da atividade. A inscrição tem um custo de 10 euros que inclui o almoço.

1 - 2 de agosto Tema: “EIS O CORDEIRO DE DEUS”
Orientador: Pe. Joaquim Domingos Luís (inscrições até 26 de julho)

2 - 8 de agosto Tema: “ONDE MORAS?”
Orientador: Pe. José Henrique Pedrosa (inscrições até 1 de agosto)

3 - 22 de agosto. Tema: “VINDE VER”
Orientador: Pe. José Augusto Rodrigues, (inscrições até 15 de agosto)

4 - 30 de agosto Tema: “ENCONTRÁMOS O MESSIAS”
Orientador Pe. André Batista, (inscrições até 23 de agosto)

Formulário de Inscrição:
https://www.leiria-fatima.pt/admin/form/

A comunhão com Cristo na Missa

Jesus deixou-nos a Eucaristia para se dar em comunhão aos seus discípulos, através do pão e vinho. Foi o modo que ele inventou para os unir consigo pelo seu amor. Mas também para os unir entre eles, formando juntos com ele um só corpo. Assim lhes comunica o amor e a vida de Deus, para serem suas testemunhas e mensageiros no mundo. É esse memorial do Senhor que a Igreja celebra em cada Eucaristia.

“Tomai e comei” é o dom que, também hoje, através da Igreja e dos sacerdotes, Ele continua a oferecer aos cristãos, como o fez à primeira geração dos que escolheu e amou. Ele fala deste dom do seu amor com “pão da vida”, como alimento que veio do Céu, sacia o coração humano, “dá a vida ao mundo” e “dura até à vida eterna”. Ele torna-se também, através dos cristãos, da sua ação e do seu testemunho movidos por Cristo neles, força transformadora do mundo.

Há hoje quem está a obscurecer a luminosidade do mistério deste “dom inestimável” com a discussão se deve ser recebido na mão ou na boca. Será que o dom de Cristo e o seu amor, mais do que pela fé e o amor com que o recebemos, estão condicionados pelo órgão do nosso corpo que os recebe? Não foi todo o nosso corpo igualmente santificado pelo batismo ou haverá discriminação entre os nossos membros, sendo um mais digno do que outro para receber a comunhão com o Senhor? Não vem Cristo a nós, na Eucaristia, recebido na mão ou diretamente na boca, para santificar todo o nosso ser, corpo e alma? Não quer Ele inundar-nos com a vida divina e fazer-nos viver segundo Deus, irradiando o seu amor e a sua misericórdia para os outros à nossa volta?

Poderá alguém objetar: “Mas eu não me sinto digno de o receber na mão”. Então, não dizemos nós, antes da comunhão, “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo”? Não acreditamos na eficácia da misericórdia de Jesus que pedimos com estas palavras? Em tudo e sempre, é Jesus que, com a sua graça e o seu perdão, nos torna dignos de o receber, seja na mão, na boca ou no coração. Não devemos complicar o que para Jesus é simples. Para o receber, se temos o coração purificado dos nossos pecados, basta um ato de fé e de amor a Jesus.

A discussão referida e o pôr-se da parte de alguns católicos contra a decisão dos bispos por optarem, na atual grave situação de pandemia, por razões de saúde pública, pela comunhão exclusivamente na mão, não ofenderá a nosso Senhor e não afastará dele, contrariamente ao que desejamos quando comungamos o seu Corpo “eucaristizado”? Pôr em causa a autoridade dos bispos nesta matéria é ferir a unidade da Igreja e afastar-se dela. Santo Inácio de Antioquia (séc. I) diz, a propósito da Eucaristia, estas palavras fortes: “… quem faz algo às ocultas do bispo serve o demónio”. E São Cipriano de Cartago (séc. III) adverte: “Deus não acolhe o sacrifício oferecido por quem guarda inimizade. Quer que ele se afaste do altar e vá primeiro reconciliar-se com o irmão, porque Deus não pode ser propiciado por quem reza com o coração agitado pelo ódio. O mais alto sacrifício aos olhos de Deus é a nossa paz, a concórdia fraterna e o seu povo reunido na unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

A objeção à comunhão na mão faz-me lembrar a atitude de alguém que recusa um presente precioso dado por amor, somente por não vir embalado como se julga conveniente ou se deseja. Então, eu, que amo a Cristo e nele acredito, vou ficar aborrecido e recusar o seu dom, somente porque não me é posto na boca? Que fé e amor são estes? Honremos a Cristo, acolhamos o seu dom, gratuita e gratamente, e comunguemos como ele se nos oferece como os pastores e outros ministros da Igreja no-lo entregam em seu Nome. E ele fará maravilhas na nossa vida, na sua Igreja e no mundo.

Padre Jorge Guarda

Mensagem do nosso Bispo por ocasião da retoma das celebrações comunitárias da Santa Missa

Caros diocesanos: fiéis leigos, religiosas e religiosos e sacerdotes, 

Saúdo-vos com alegria nesta ocasião de retoma das celebrações comunitárias da Santa Missa. De facto, é um momento muito esperado da alegria do reencontro dos fiéis como povo de Deus unido e reunido à volta da mesa do Senhor a celebrar a Eucaristia. Acontece numa festa muito significativa para a vida da Igreja, o Pentecostes que encerra o tempo pascal.

Como o Senhor ressuscitado enviou o Espírito Santo e os discípulos ficaram cheios de sabedoria e coragem para comunicar a todos a vida nova do Evangelho, assim suceda para nós nesta ocasião. Como após o inverno vem a primavera, e a vida, antes escondida e contida, desponta e floresce, assim agora nós, pelo sopro do Espírito, possamos experimentar a revitalização da fé e vida cristã pessoal, familiar e comunitária, saboreando a alegria do reencontro “reunidos no amor de Cristo” para celebrar a sua presença viva no meio de nós. 

Agradeço todo o vosso esforço, sacrifícios e testemunho de fé, neste tempo de confinamento e de ausência de celebrações comunitárias. Sei que custou muito, mas também que houve quem crescesse na fé utilizando os recursos oferecidos nos meios de comunicação digital. Houve famílias que redescobrirem a graça de serem “Igrejas domésticas” e puderam aprofundá-la. Espero que toda vida cristã que foi provada e cresceu, se mantenha e desenvolva agora com maior apoio e comunhão da comunidade cristã.

Embora com as devidas cautelas e movidos pelo amor aos outros, para nos protegermos mutuamente, aproximemo-nos das nossas igrejas com confiança e sem medo. Os pastores com os respetivos colaboradores foram cuidadosos na preparação das condições para evitar contágios com o vírus nas nossas assembleias. Se alguma coisa aprendemos nesta dolorosa experiência, é que todos precisamos de todos para nos protegermos e cuidarmos. Assim é também nas comunidades cristãs, não apenas para a saúde, mas também para o cuidado dos mais pobres e fragilizados e para crescemos juntos como família cristã chamada a viver e a dar testemunho da “alegria do Evangelho”.

Nestas celebrações comunitárias, louvemos e agradecemos a Deus por quanto fez por nós neste tempo de aflição, pela generosidade e fortaleza com que dotou os profissionais de saúde, as autoridades de saúde e de segurança públicas e muitas outras pessoas que serviram heroicamente o seu próximo com o seu trabalho e cuidados. Peçamos a graça de Deus para quem sofreu doenças ou a morte de familiares e amigos, para que dele recebam o necessário conforto. Confiemos à misericórdia divina todo os defuntos.

Imploremos de Nossa Senhora de Fátima, mãe de misericórdia e auxílio dos cristãos, o seu amparo e inspiração nesta nova fase da nossa caminhada humana e cristã.

 

                                                         Leiria, 29 de maio de 2020.

Refª: CE2020B-006

† Cardeal António Marto, Bispo de Leiria-Fátima

Igreja em tempo de desconfinamento

Caros paroquianos é com grande alegria que vos escrevemos novamente. Todos sabemos o quão estranhas e exigentes foram as últimas semanas. E sabemos bem as saudades que temos de estar juntos a celebrar a nossa Fé.

As últimas notícias e os números positivos da evolução da pandemia, associados ao bom tempo e às imagens do desconfinamento, deixam o nosso coração menos aflito. E é com enorme alegria que voltaremos a celebrar com a presença do povo de Deus.

 No entanto, recordemos as palavras do santo Padre há umas semanas que referia a importância da obediência às autoridades de saúde. Recordemos ainda que apesar de já não pesar sobre nós o estado de emergência, mantém-se o estado de calamidade.

A nossa cidade foi exemplar na forma como se comportou nestas semanas e precisamos de o continuar a ser.

Infelizmente ainda muito nos falta para regressar aos hábitos que nos enchem o coração e aquela proximidade que tanta falta nos faz.

 Deste modo, seguindo as recomendações da Direção Geral de Saúde e da Conferência Episcopal, vamos retomar no próximo fim de semana 30 e 31 as celebrações com a presença do povo de Deus.

Inevitavelmente haverá várias restrições e indicações a ter em conta, nomeadamente:

- As pessoas de grupos de risco ou que estejam doentes devem ficar em casa.

- O número de pessoas por celebração é de cerca de 100 pessoas, quer na igreja Paroquial da Marinha Grande, quer na igreja de Picassinos.

- O uso obrigatório de máscara.

- A desinfeção obrigatória das mãos com gel à entrada e no momento da comunhão.

- Os lugares a ocupar estão devidamente marcados.

- Haverá, em cada Eucaristia, uma equipa de acolhimento que dará as indicações práticas.

- As igrejas abrem 30 minutos antes de cada Eucaristia.

 No que diz respeito à nossa paróquia, a equipa de padres, deseja muito que impere o bom senso e a cautela. É certo que temos saudades da Eucaristia, de visitar o sacrário, de estar juntos. Mas é verdade que estas semanas, em que sentimos a “normalidade da nossa Fé” virada do avesso, nos desafiaram.

Tem sido um espanto o crescer das nossas “Igrejas domésticas”, a oração que se tornou tão mais especial, as iniciativas dos meninos da catequese... Muitos paroquianos diziam ter sido uma grande surpresa o Tríduo pascal. Pela primeira vez viram na “fila da frente” e viram pormenores que nunca antes tinham conseguindo contemplar. E em abono da verdade, a avaliar pelos dados das transmissões o nosso Tríduo foi muito mais participado que habitualmente.

Pensamos por isso, que apesar desta pequenina abertura das regras, mas sendo ainda tempo de cuidado para com a saúde pública, esta pode ser uma oportunidade de ouro para continuar a encontrar este Jesus não apenas no íntimo do nosso coração, mas no coração da nossa casa, da nossa família. Deus arranja sempre forma de chegar até nós, com pandemia ou sem pandemia.

Para já o plano que assumimos passa pelo seguinte: o número de celebrações possíveis nos espaços maiores para que mais pessoas possam participar. Alguns verão outras paróquias com mais celebrações e grandes aberturas. No nosso contexto, procurando a prudência e os devidos cuidados que nos são exigidos, pensamos que tanto a Igreja Paroquial como a igreja de Picassinos reúnem as melhores condições.

Recordamos também que para já, após cada celebração será necessário fazer o arejamento e limpeza/desinfeção dos espaços, o que naturalmente implica um grande esforço, assumido pelas comissões.

Como anunciado teremos este sábado missa na igreja Paroquial às 19h00, e no domingo em Picassinos às 09h30 e na igreja Paroquial às 11h00 e às 19h00.

Para já mantemos transmissão para as redes sociais da eucaristia das 11h00 de domingo como é hábito. À terça-feira e à quinta-feira teremos missa na Igreja Paroquial às 19h00 e à quarta-feira transmitiremos a partir da casa paroquial para o facebook, para permitir que as pessoas que não podem sair de casa possam participar na Eucaristia. Quanto às intenções de missas, podem ser feitas no cartório, por telefone ou pela página de internet da nossa paróquia.

Tudo isto será ajustado mediante dois fatores importantes:

O regresso ao trabalho do padre Patrício, assim que os médicos aconselharem nesse sentido;
e o evoluir da situação da pandemia, com as normas da DGS e da Conferência Episcopal.

Aceitemos o desafio de viver este tempo de forma especial. De uma maior proximidade.

Aproxima-se o Pentecostes, e recordamos uma Igreja fechada em casa, pequenina e tão incerta do seu futuro, mas que se vai abrindo à ação do Espírito Santo. Certamente que todos nos identificaremos este ano com essa Igreja primitiva, sobretudo no encontro com Deus.

Pe Patrício Oliveira,
Pe Rui Ruivo

Oração do Terço no Mês de Maio de 2020

PROPOSTA PARA AS FAMÍLIAS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Oração do Terço no Mês de Maio de 2020

O mês de maio é um mês que a Igreja dedica de uma forma particular a Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe. Este ano de 2020, vivemos este mês marcados pelo confinamento e isolamento social. Não podendo estar fisicamente juntos para celebrar e rezar em grupo ou nas paróquias, acolhemos o desafio do Papa Francisco que, numa carta dirigida a todos os fiéis para este mês de maio de 2020, convida a valorizar o papel da família também do ponto de vista espiritual, e a “descobrir a beleza de rezar o Terço em casa no mês de maio. Podeis fazê-lo juntos ou individualmente: decidi vós de acordo com as situações, valorizando ambas as possibilidades. Seja como for, há um segredo para bem o fazer: a simplicidade.”

O Papa diz depois que é fácil encontrar bons esquemas para a recitação desta oração. E é nesse sentido que os Secretariados da Catequese da Zona Centro (Leiria-Fátima, Lisboa, Portalegre-Castelo Branco, Santarém e Setúbal) fazem esta proposta especialmente dirigida às famílias com crianças e adolescentes da catequese: para cada dia deste mês de maio, um esquema simples para a oração do Terço em casa.

O Papa termina a sua Carta com a proposta de duas orações que ele próprio vai rezar, e dizendo-nos que “a contemplação do rosto de Cristo, juntamente com o coração de Maria, nossa Mãe, tornar-nos-á ainda mais unidos como família espiritual e ajudar-nos-á a superar esta prova. Eu rezarei por vós, especialmente pelos que mais sofrem, e vós, por favor, rezai por mim. Agradeço-vos e de coração vos abençoo.”

Os esquemas para cada um dos dias vão ser progressivamente disponibilizados AQUI.

Introdução orações para rezar o Terço
1 de maio, sexta-feira
2 de maio, sábado
3 de maio, domingo
4 de maio, segunda-feira
5 de maio, terça-feira
6 de maio, quarta-feira